O mar que não mais beija o céu.
A borboleta que não mais pousa na flor.
A noite que não mais termina em um dia de sol.
O sono que não mais tem um guardião.
O beijo que não mais tocará os lábios.
A vírgula que não veio após o ponto.
A lua que não veio, cheia, a seu tempo.
O mundo interior que já não é mais tão lindo assim.
A alma que não mais passeia entre os corpos.
Nem todo dia se sente que o mundo deve fazer sentido. E quem disse que há sentido pra tudo?
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