terça-feira, 30 de novembro de 2010

O mundo de Sofia que Saramago não imaginou


De todo vazio, resta uma mente repleta de pensamentos difusos. Acalmar a razão quando o coração não consegue nem pensar em pensar é tarefa para raros. É preciso subir na ponta do pêlo do coelho para ver de fora o que a pelugem nos deixa escapar. Caminhar pelas colunas felpudas esbarrando em uma cegueira branca desnorteia quem quer que seja.

Olhar para frente e só ver uma cor não é enxergar. Como ouvir não é escutar. No fundo, o que Napoleão guardava sob a mão direita era o coração. Não há como viver sem ele, nem só com ele.

Você precisa se amar para me amar. E eu preciso ser inteira para dividir com você a vontade de ser um só.

Um comentário:

marta disse...

lindo texto thais. beijo