domingo, 31 de maio de 2009

Tapete vermelho


Quando tudo era cimento, pétalas de rosa. Os caminhos eram floridos aos olhos de quem quisesse ver. O aroma das flores preenchiam o meu, o seu ser. Caminhávamos pelos nossos espaços comuns como fôssemos borboletas estalando-se na hora de amar. Eu, você e um mundo inteiro pela frente. Lugares, pessoas e sorrisos que ficarão na memória de um futuro que nunca chegará a ser.

A vida revela-se como um filme sem cor em que a magia do arco-íris é retirada à força. Uma poesia lisérgica me coloca num caleidoscópio e me faz rodar para formar as imagens bonitas que não consigo ver.

Estendeu-me o tapete. Quando pousei meus pés sobre o chão vermelho, uma pausa: assim não, vai sujar...

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