domingo, 18 de abril de 2010

Paciência


Entre a lagarta e a borboleta, há a espera. Entre duas mãos, o calor. Entre dois instantes, o tempo.

Cada pessoa tem seu passo. E em cada caminhada, um caminho. O objetivo nem sempre é o mesmo, mas os passos que se cruzam jamais retomarão o caminhar da mesma forma.

Há o tempo para se olhar. E o tempo para olhar o outro. Há o olhar que não enxerga o tempo. E os olhos que vêem o tempo passar.

A metamorfose não acontece do dia para a noite. É de um grande sentimento de inconformismo, ao tentar sair do casulo, mexendo para um lado e para o outro, que a lagarta se torna uma borboleta.

Ficar dentro do casulo é só uma forma de se preparar para voar. O amor exige asas, as borboletas. Mas também requer o período de incubação, o casulo. A transformação interna é o que possibilita o vôo.

Quando as borboletas vão parar no estômago, a gente sabe que a metamorfose foi completa.

3 comentários:

nina disse...

"A transformação interna é o que possibilita o vôo.

Quando as borboletas vão parar no estômago, a gente sabe que a metamorfose foi completa."

=))
Ai, que delícia que é ler você.
Obrigada Tata.

Isabela disse...

Lindo! Palavra de quem tem uma borboleta como mascote. Beijos

KK disse...

Manga com leite faz bem
Thais e amor tambem!
Borboleta entao, fica pra la de bão.